quinta-feira, outubro 29, 2009

Brinquedo da semana: Living Dead Dolls Present: Saw Puppet

Vou aproveitar os intervalos entre as postagens de relevância para mostrar algumas curiosidades no mundo dos brinquedos envolvendo o sobrenatural e afins.

Para começar a série e aproveitando a proximidade do lançamento do novo filme de Jogos Mortais nos cinemas (Saw VI) vamos para um brinquedo da empresa Mezco Toys.


LDD-Saw-Puppet


O boneco da foto é um fantoche do JigSaw, vilão do filme em questão. Faz parte da série "Living Dead Dolls Present"

Tem cerca de 25 cm de altura e possui roupas removíveis.

Aqui no Brasil dificilmente se acha esse tipo de coisa, mas algumas lojas online enviam para o Brasil. Uma delas é a Bigbadtoystore. Por lá ele custa 29,99 dólares...

E não... Não ganho nada com a propaganda... Infelizmente!


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terça-feira, outubro 27, 2009

Medo de Escuro





Segundo o Professor Pateta nos meus tempos áureos de gibis da Disney:

"A Luz é a ausência da escuridão"

Edição Extra Nº 191 - As Aulas Do Professor Pateta - Mc - Gibi e História em Quadrinhos

Consequentemente o Escuro é a ausência da Luz. Profundo, não?

Depois dessa magnífica definição vamos ao que interessa:

- Claudio Gaspari, meu querido... Por que sentimos medo de escuro?

Ah! Essa é a pergunta de um milhão de dólares.

As explicações para essa simples questão são tão variadas como expressões faciais no rosto de um ator oriental.

Para chegarmos no "q" da questão devemos primeiro tentar compreender se esse medo é algo nativo ou criado.

Seria o medo de escuro algo inerente ao ser humano? Nascemos com uma predisposição a esse tipo de medo?

Vamos destrinchar isso?

Se você nascesse sozinho numa ilha e, por milagre conseguisse crescer. Digamos que nessa ilha nunca houvesse uma situação em que você sofresse algum tipo de mal durante a sua vida... Alguma vez você olharia para uma caverna escura com receio?

Provavelmente muitos dirão que não. Talvez todos digam isso. Isso não é necessariamente uma prova, mas pelo menos é o indício que nosso medo de escuro é "criado" por nossas experiências.

Dizem que esse tal medo começa a se formar com 3 anos de idade. Fase em que a criança começa a desenvolver melhor sua interação com o mundo e inicia sua própria viagem ao "planeta fantasia". Começa a brincar com seus amigos imaginários, participar de guerras fantásticas com seus bonequinhos de ação ou festas de arromba com suas bonecas.



Nesse mundo imaginativo também surgem os monstros, fantasmas e bruxas. E por que?

Simples... Por que alguém contou para eles que os tais monstros existem!

Tudo começa com as terríveis cantigas de ninar, já discutidas em outro texto do blag. Talvez para o brasileiro o primeiro monstro seja a Cuca. Pela cantiga, a maldita vai aparecer durante à noite quando nossos pais estão fora. Justamente quando está escuro!

Então vem o "Seja bonzinho senão o Bicho Papão vai te pegar".

Depois temos a TV com seus desenhos animados infestados de criaturas malignas e o contato com outros amiguinhos que preenchem o espaço restante com suas complicadas experiências próprias.

No fim a criança tem uma gama de excentricidades prontinhas para pegá-la no momento em que se sente mais frágil.

"À noite e no escuro... Sozinha no quarto"



Como um pai quer que sua criança não tema seu quarto no escuro se tem uma bruxa do lado de fora da janela, um Bicho Papão no armário e um fantasma embaixo da cama?

Se não houvessem monstros, o medo do escuro ainda seria observado? Sim! O escuro guarda perigos reais.

É no escuro que o ladrão se esconde para surpreender sua vitima. É no escuro que pisamos num prego. É no escuro que batemos a cabeça na parede!

Mas temos que lembrar que o escuro também traz benefícios. O escuro nos traz a tranqüilidade de uma boa noite de sono, o beijo roubado no cinema, o namoro caliente...

O medo do escuro só é vencido com o tempo. A criança se desenvolve e aprende a diferenciar o medo real do imaginário. Assim a sombra na parede deixa de ser a garra do monstro para se tornar um galho de árvore. Que na caverna escura pode não ter um fantasma, mas quem sabe um urso feroz.

Então deixamos o medo inconsciente de lado para ter apenas um receio respeitoso do escuro.

O problema é que nem todo mundo consegue se livrar do medo de escuro. Passam a vida com essa fobia que se denomina "Escotofobia".



Muitos a confundem com a "Nictofobia". Esta última é semelhante, mas limitada. Quem possui "Nictofobia" tem medo da noite e quem tem "Escotofobia" tem medo do escuro literal.

Existe outro nome que também pode ser utilizado: A "Achluofobia".

Enfim... Essa gama de nomes se reflete no famoso medo irracional, mórbido, desproporcional e persistente à escuridão.

Essas pessoas costumam entrar em desespero frente a um ambiente sem iluminação passando desde paralisia a ataques histéricos. São indivíduos que necessitam de tratamento psicológico para reduzir o grau do medo e, de preferência, vencê-lo.

Quando o medo do escuro está numa situação normal, no caso de uma criança por exemplo, o medo pode ser vencido com algumas técnicas simples.

Primeiro, não corte de imediato a iluminação. Deixe sempre uma luz ligada por perto, mas nunca a lâmpada principal do quarto. Uma luz no corredor, por exemplo. Também é bom deixa-la com um brinquedo que se possa abraçar. Da uma sensação de segurança maior.

Se ela se queixar de alguma coisa, tipo um monstro embaixo da cama, mostre a ela que não tem nada lá... Abra o guarda roupa junto dela para que veja que não existe o Bicho papão por lá...

Sombras também podem ser assustadoras. Mostre a ela que objetos estão projetando as sombras no quarto... Até brinque fazendo sombras com as mãos. Isso tudo ajuda a criança a relaxar e conhecer melhor o seu ambiente.

Aos poucos o medo vai passando e a coisa flui normalmente.

E para concluir, uma frase de Platão:

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; A real tragédia da vida é quando os homens tem medo da luz"

Curiosidades:

  • Vários filmes enfocam o medo da escuridão, mas um específico reflete bem e Escotofobia. Seu nome é "Medo do escuro" (Fear of the dark).

Um filme de 2002 muito interessante, apesar de bobinho. Um garoto tem escotofobia. A família tenta tirar esse medo da melhor maneira possível, mas respeitando o garoto. Por toda a casa existem kits de emergência com lâmpadas acessórias e lanternas. Ele tem até suas próprias armas contra o medo. Uma delas é uma roupa repleta de luzes e um capacete com lanterna. Um belo dia os pais saem à noite deixando o garoto com seu irmão mais velho. Uma tempestade cai e deixa a casa às escuras por falta de energia. É quando o medo do garoto entra no nível máximo afetando até as crenças do irmão mais velho e sua namorada. Vejam o trailer abaixo:




Minha frase preferida do filme é: "Não tem nada no escuro que também não esteja no claro"


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domingo, outubro 25, 2009

Maldições e Superstições no Mundo do Automobilismo

Há uns meses, o assunto do momento foi o acidente na Fórmula 1 que deixou incapacitado por uns tempos o nosso projeto de herói, Felipe Massa. Digo "projeto" não de forma pejorativa e sim por que estávamos acompanhando a sua evolução. Evolução essa que pode ter sido interrompida para sempre com o tal acidente.

E por que falarmos sobre isso no Blag? O assunto vem por partes. Primeiro por que o acidente foi causado por uma mola que se soltou do carro de outro piloto, acertando em cheio a cabeça de Massa. E quem era o piloto? Rubens Barrichello.



Então, todo brasileiro deve ter pensado na hora:

- Tinha que ser do carro de Barrichello! Mas que cara azarado!!!

Foi quando me veio na mente o histórico desse piloto que, realmente, sofreu (e sofre) muito na vida devido a várias coincidências desagradáveis (para não falar "Azar brabo").

O azar de Barrichello parece ser realmente sobrenatural. Quando ele está em primeiro, seu carro quebra na última volta. Se alguém bate, vai direto no carro dele. Se coloca pneu de chuva, o sol abre forte. Quando está com pneus para tempo seco, a chuva cai. O próprio piloto já admitiu algumas vezes:



"O azar parece acontecer muito para o meu lado"


Depois de toda essa reflexão, fui pesquisar para vocês sobre o sobrenatural envolvendo carros em geral.

Uma das histórias mais interessantes que encontrei foi a do ator James Dean. Lembram dele? Só de ouvir falar, né? Digamos que ele era o Brad Pitt dos anos 50. Fazia papeis de Bad Boy e era o pitéu das garotas . Uma brasa, mora?



Além de ator, James Dean adorava participar de corridas automobilisticas. Era viciado em carros. Um belo dia ele comprou um Porshe 550 Spyder. Era uma máquina! Motor 4 cilindros de 1500 cilindradas, com 100 cavalos por litro de cilindrada. Só haviam 90 unidades no mundo.

O possante foi batizado de "Little Bastard". Corria pra dedéu. O carro foi personalizado. Além de acrescentar o número 130 no capô e nas portas, bancos modificados, listras pintadas nas rodas traseiras, ainda teve escrito seu "apelido".



Diz a lenda que em 23 de setembro daquele ano, Dean resolveu mostrar o carro para o ator e amigo Alec Guinness ( Obi Wan Kenobi? Alguém?). Este haveria dito que o carro parecia "Sinistro". Depois acrescentou em tom de brincadeira:

"Se você dirigir este Porshe, vai morrer na próxima semana"

Então Dean resolve levar o Little Bastard para a próxima corrida. A idéia era transportar o carro numa plataforma até o local, mas Dean desistiu no último momento. Ele queria ver como o carro se comportava na pista e se acostumar com o bicho. Seus amigos aconselharam não fazer isso, mas ele não estava nem ai.

Nem uma multa no meio do caminho o impediu de prosseguir. Ao seu lado ia o mecânico Rolf Wutherich.

Então o pior aconteceu. Eles se dirigiam para oeste perto de Cholame, California, quando um Ford veio na direção contrária e acertou o Little Bastard de frente. Rolf foi arremessado, quebrou o maxilar e sofreu algumas lesões. O motorista do Ford, Donald Turnupseed machucou o nariz seriamente, mas o pior ficou para Dean. Ele foi colocado ainda com vida na ambulância, mas já chegou morto ao hospital. O dia? 30 de Setembro. Dentro da semana prevista por Alec!

James Dean Car Crash

Era o fim de um astro que ainda tinha muito a mostrar ao mundo.

Depois de recuperado, Rolf disse que as últimas palavras de Dean foram:

"Esse cara tem que parar!... Ele vai nos ver!"

Foi então que começou a maldição do "Little Bastard". Depois de matar James Dean e acidentar os outros dois, ele ainda seguiu seu caminho de destruição.

Após o acidente, George Barris comprou a carcaça do Little Bastard por 2500 dólares. Esse foi o mesmo cara que personalizou o carro de Dean. Numa das primeiras movimentações o carro escapou do reboque, caindo em cima de um mecânico quebrando sua perna.

George vendeu algumas partes do carro para Troy McHenry e William Eschrid, dois pilotos de corridas. Eles usaram as peças como sobressalentes em seus carros. McHenry bateu numa árvore e morreu na hora. Já Eschrid teve mais sorte, ficou apenas gravemente ferido quando o carro travou e capotou numa curva.

Barris ainda vendeu outras peças do carro. Duas rodas ( que haviam saido ilesas do acidente de Dean) foram vendidas para um sujeito que teve seu carro jogado para fora da pista quando os dois pneus estouraram ao mesmo tempo.

Outros que se deram mal foram dois ladrões que tentaram roubar algumas peças na garagem de Barris. Um deles rasgou o braço no volante e o outro foi ferido tentando remover o banco ensanguentado em que Dean tinha morrido.

Depois de tanta coisa alimentando a recém iniciada lenda, Barris decidiu esconder o carro, mas o dinheiro falou mais alto. A polícia da Califórnia quis alugar a carcaça do Little Bastard para fazer exposições no intuito de conscientizar as pessoas sobre o perigo da direção imprudente.

Logo na primeira, o galpão que abrigava o carro foi incendiado misteriosamente. Tudo virou cinzas... Menos, é claro, Little Bastard!

Na segunda exposição, o carro escapou do suporte, atingindo um estudante que quebrou a bacia.

A maldição continuou. Certa vez quando o Little Bastard estava sendo transportadopor um caminhão, o motorista perdeu o controle do veículo, capotou e foi esmagado pelo carro amaldiçoado.


Ainda houveram mais dois acidentes envolvendo caminhões que transportavam o carro, mas nenhum com vitimas.


A lenda diz que a polícia de Chicago cansou de ver o Little Bastard envolvido em tantos acidentes e deu um "sumiço" nele. Depois desse desaparecimento misterioso nunca mais se ouviu falar no carro.


Dizem que ainda existe uma peça do Little Bastard no museu da história do automobilismo de Illinois.


Outra morte creditada à maldição é a do sobrevivente do acidente, Wutherich. Depois de várias tentativas frustradas de suicídio, ele veio a falecer em 1981 num acidente automobilístico. E não...Dessa vez o Little Bastard não estava na pista...


E assim terminamos a história do Little Bastard. Outra história interessante envolvendo o assunto foi a do "Carro amaldiçoado pelo Papa". Acreditam numa coisa dessas? Mas é verdade!





No início dos anos 80 a Fiat concluía um projeto para criar um motor menor, mais potente mais leve para modelos de carros de pequeno porte. Logo depois ela iniciou as vendas de um carro um pouco menor que o Uno com o tal motor.


O carro era um espetáculo na velocidade. Chegava em 100 km em 5 segundos. Eles imaginavam que ia ser um sucesso, mas logo após as primeiras vendas, tiveram que tirar o carro de circulação. Motivo? 97% de pouco mais das 950 unidades vendidas se envolveram em acidentes com perda total e morte do motorista.


Alguns acreditavam que a época não era propícia para a venda do veículo. A época em questão a Fórmula 1 estava muito em evidência e os mais jovens tinham um grande anseio por velocidade. Coisa que era estimulada na época.


Mas outros tinham uma visão diferente da coisa. O Papa João Paulo II, por exemplo. Depois de analisar o caso, ele chegou a conclusão que havia algo de maligno no projeto. Assim ele amaldiçoou o carro e exigiu que fosse retirado de vendas imediatamente, pois não poderia haver nada de Deus num carro que matava quase todos os seus donos.


E por que a Fiat teve que obedecer a ordem do Papa? Simples. A Igreja Católica é dona de grande parte da empresa, só isso!


Anos se passam, a empresa com dificuldades financeiras, uma nova diretoria assume e passa a buscar novas alternativas para sair do buraco. Então o novo presidente pede para ver todos os projetos engavetados em busca de uma solução. Eis que passa nas suas mãos o antigo projeto do carro amaldiçoado. O presidente pergunta por que aquilo estava engavetado e lhe explicaram sobre a maldição.


Mas os tempos eram outros. Ele teve a brilhante idéia de usar o motor nos novos modelos de Palio e Uno e descobriu que tinha um tesouro nas mãos. Ele ficou perfeito nos novos carros de pequeno porte fabricados. A coisa foi tão bem que chamou a atenção de diversas outras montadoras que compraram o projeto para seus veículos. A GM usou nos Celta e Corsa. Além de diferenças básicas estruturais, a pouca mudança foi a denominação de "Fire" na Fiat e "VHC" na GM.





Pois é... Boa parte de vocês já andou num carro cujo projeto de motor foi amaldiçoado por um Papa da Igreja Católica.


Para concluir nosso texto gostaria de sinalizar algumas curiosidades envolvendo superstições na Fórmula 1. Afinal não existe esporte onde a "magia" não ande junto. Só lembrando que já comentamos sobre o mesmo assunto envolvendo "Futebol" AQUI.


Podemos citar o piloto alemão Vettel que sempre corre com seu porquinho de ouro no macacão. Falando em porco, Felipe massa tinha a mania de correr com a mesma cueca nos 3 dias de Grande Prêmio. Alonso sempre sai do carro pelo lado direito e Shummacher achava que a mulher lhe dava sorte. Quando estava muito tempo sem vencer, obrigava que ela fosse assistir a corrida no Autódromo.





Pilotos antigos também tinham suas famas de supersticiosos. Nos anos 50 o piloto Louis Chiron só corria se estivesse com um lencinho branco com bolinhas azuis no pescoço. Nos anos 30 Tazio Nuvolari não dispensava um broche de tartaruga frente a uma prova. Fangio corria com a mesma camisa embaixo do macacão.


Tem uma superstição também envolvendo o número "13". A numeração dos carros, por exemplo, ignora o número. Pulam de 12 para 14. A lenda tem uma razão de ser. Em 1926 num espaço de duas semanas dois pilotos morreram. Paul Turchy e Giulio Masetti. Adivinhe o número que estampava seus carros? Exato! o "13".





Depois disso só houveram duas situações em que o número 13 foi usado e depois abolidos. Não houveram acidentes nessas vezes, mas o resultado dos carros foi risível. Em uma das vezes o carro nem se classificou.


E aqui termino minha postagem. Espero que tenham gostado. Deve ter muita mentira em tudo isso ai em cima, mas lendas são lendas, não?



Curiosidades:

  • Quando os dois últimos filmes de James Dean estrearam nos cinemas o ator já estava morto. Ele foi indicado ao Oscar pelos dois se tornando o único ator da história indicado a mais de um Oscar depois da morte.

  • Assim como toda grande personalidade falecida, muitos fãs não acreditaram na morte do ator. A teoria louca era que James Dean tinha ficado tão desfigurado que forjou a morte para não ter que aparecer em público nunca mais.

  • Recentemente a série Supernatural fez um episódio onde aparece um possível "Little Bastard " amaldiçoado. Vejam o video abaixo. O episódio é da quinta temporada e se chama "Fallen Idols"



  • A primeira corrida da categoria Fórmula 1 foi no dia 13 de Junho e 13 carros receberam a bandeirada.

  • Talvez o grande filme sobre o gênero "carro amaldiçoado" seja baseado na obra de Sthephen King e se chama "Christine - O carro assassino". Tudo começa quando um garoto resolve comprar um carro usado, um Playmouth Fury 1958 vermelho. O tal garoto se dedica inteiramente ao carro na sua recuperação. Ele só não sabe que existe algo maligno no veículo que vai exigir devoção absoluta. E vai matar quem quer que interfira no "relacionamento. O filme é um espetáculo. Uma das poucas adaptações dos livros de Sthephen King que realmente funcionaram. Vejam abaixo uma propaganda da Globo sobre o filme:



  • Outra história famosa na internet é a da Moto Titan 150. Em 2006 circulou um e-mail viral no melhor estilo "Samara no arame farpado" sobre um suposto engenheiro da Honda que fez um pacto demoníaco para vender mais motos. Como todo e-mail viral falso, é cheio de furos e falhas, mas sempre tem otários que acreditam e repassam. No e-mail ele dizia que os demônios obrigaram a fazer uma peça que simbolizava uma cruz ao contrário. A peça em questão, um suporte para fios, realmente existe. Na verdade já existia bem antes do tal engenheiro do e-mail inventar. Mas a coisa foi tão longe que obrigou a Honda a fazer um comunicado oficial repudiando a acusação de desrespeito religioso e informando que a retirada da peça poderia prejudicar o sistema por perda da vida útil dos cabos que ela suporta. Vejam abaixo a peça em questão:





quarta-feira, outubro 21, 2009

Hollywood Zombies - Zumbis Famosos

Então a humanidade acaba num holocausto Zumbi. Como ficariam as celebridades nesse novo planeta?

Foi a proposta da empresa Topps. Ela é bastante conhecida nos EUA por fabricar aqueles famosos Cards colecionáveis que os americanos tanto adoram.

Eles fazem Cards de todos os tipos, desde esportes, filmes e desenhos animados.

Em 2007 (sim...a notícia é velhinha) eles reuniram uma coleção atípica. Celebridades retratadas como Zumbis. Assim surgiram os "Hollywood Zombies"!

Nas imagens abaixo temos figurinhas conhecidas como David Beckhan, Beyonce, Britney Spears, Johnny Deep e Michael Jackson. O de Michael está impagável!

Confiram:

zumbis michael jackson

zumbis shakira

zumbis pamela anderson

zumbis beckham

zumbis beyonce

zumbis ashley e kate

zumbis homem aranha

zumbis janet jackson

zumbis jessica simpson

zumbis johnny depp





zumbis madonna


zumbis Matthew McConaughey

zumbis lidsley lohan

zumbis mel gibson

zumbis naomi campbell

zumbis paris hilton

zumbis teri hatcher




É legal notar detalhes interessantes como o beijo invertido do filme Homem Aranha, o controvertido "peito" aparecendo ao vivo de Janet Jackson, Michael Jackson jogando seus filhos pelo telhado, os intocáveis peitos de Pamela Anderson (haja silicone!) e o cachorrinho de Paris Hilton.

Essa postagem foi mais como curiosidade. Sem mais delongas!

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sexta-feira, outubro 09, 2009

A malignidade das Cantigas de Ninar Brasileiras

Então chega a hora de dormir. Sua mamãe te pega no colo e te põe para "ninar" cantando aquela velha cantiga bem conhecida da cultura popular:



"Boi boi boi,




boi da cara preta




pega esse menino que tem medo de careta




Não, não, não




não o bonitinho.




Ele está com medo




por que é pequenininho."



Ela não sabe, mas está imputando na sua frágil mente em desenvolvimento pelo menos três coisas. A primeiro e mais óbvia é um medo por bois. A segunda, mais filosófica, é temor à cor preta... conseqüentemente um suave racismo. E, por fim, um "que" de inferioridade e temor por quem é maior que você.



Será que estou exagerando?



Pois saiba que a maioria das cantigas infantis foram criadas ou adaptadas nos tempos da escravidão no Brasil. Nesta época as crianças costumavam ser cuidadas por babás escravas que pouco podiam fazer para se rebelar. Então, inteligentemente, usavam as músicas como fator psicológico.



A vingança dos escravos seria a fragilidade mental dos futuros escravocratas.



Podem analisar, meus amigos. Praticamente todas as cantigas possuem conteúdos cujo objetivo é colocar medo ou mostrar tragédias.



Vamos analisar mais uma?

cuca1pc3.jpg image by marcelosal

"Nana neném,




Que a Cuca vem pegar!




Papai tá na roça,




Mamãe foi cozinhar"



Mais uma música tétrica que nossas mães propagavam sem pensar no que estavam fazendo. O objetivo básico é: "Dorme logo seu desgraçado, senão um monstro horrendo vem te devorar... E sabe o pior? Você está sozinho, pois seus pais estão longe!!!"



E essa tragédia abaixo?




"O cravo brigou com a rosa,






debaixo de uma sacada,






o cravo saiu ferido






e a rosa despedaçada.






O cravo ficou doente






a rosa foi visitar






o cravo teve um desmaio






a rosa pôs-se a chorar"




Sejam honestos... Isso é coisa que se fale para uma criança recem nascida? Já colocando em sua mente a podridão humana? As brigas de casais? As tragédias do cotidiano que ele só deveria ser exposto no futuro quando pudesse ver o Jornal Nacional?



E essa abaixo?



"Atirei o pau no gato to



Mas o gato to



Não morreu reu reu



Dona Chica ca



Admirou-se se



do berrô do berrô que o gato seu



Miaaaau!"


Uma cantiga que estimula a crueldade com animais. Você atira um pedaço de pau num gato e fica irritado por que ele não morreu. Dona Franscisca, ao invés de repreendê-lo, apenas admira-se do berro que o pobre coitado do gato dá ao ser acertado pela sua covardia! Por que, amigos? Por que nossas mães insistiam em cantar isso? Por que nossos professores nos faziam repetir essa incitação ao "gaticídio"?


Que culpa teria eu se, ao sair da escola, matasse um gato com requintes de crueldade? A responsabilidade não deveria ser da professora que me estimulou ao ato?


Querem mais uma?



"...O anel que tu me deste



era vidro e se quebrou



o amor que tu me tinhas



era pouco e se acabou!"


Uma cantiga que estimula a decepção amorosa e a ganancia feminina. A mulher é revoltada por que seu namorado ou marido a deu um anel sem valor comercial, cuja pedra de vidro quebrou facilmente, associando ao fato do término do relacionamento. Para quê uma criança precisa ser sujeita a esse tipo de dificuldade de relacionamento logo na tenra infãncia? Como vamos acreditar no amor puro entre homem e mulher depois de ouvir isso por toda a vida?


Outra?



" A canoa virou,



por deixar ela virar



foi por causa do Claudinho



que não soube remar



se eu fosse um peixinho



e soubesse nadar



eu tirava Claudinho



do fundo do mar"



Descobriram agora por que o Brasil nunca ganha nada em campeonatos de canoagem? Nós somos desestimulados logo quando crianças a praticar o esporte. Pois se eu entro num troço desses, com certeza a canoa vai virar... E por minha culpa...


Meus colegas ainda são estimulados a me denunciar! Nada de companheirismo! A culpa foi do Claudinho! Esse sacana que não faz nada certo!


E como ninguém na canoa sabe nadar como um peixe, nenhum dos outros integrantes da minha equipe de canoagem vai se arriscar a me salvar, deixando-me afogar no fundo do mar. Para que eu iria tentar um esporte desses? Já acho uma grande vitória que o país se dê bem em natação...


Tem outra música que é a principal responsável por uma situação frequente. Provavelmente deve ter acontecido algo parecido com vocês. Lá está Claudinho brincando na rua. Então ele cai e machuca o joelho. Vai correndo para a mãe procurar ajuda e ela desce o cacete no pobre garoto:


Menino! (porrada) Eu não falei para você ficar em casa? (porrada) Agora está ai, todo estrupiado! (mais porrada)


Sabem por que ela fez isso? Por que foi condicionada com essa cantiga abaixo:



"Sambalelê tá doente



tá com a cabeça quebrada.



Sambalelê precisava



é de uma boa palmada!"



A pobre da Sambalelê se machucou seriamente e a mãe ainda ameaça a garota por ter se acidentado...Pode?


Segue:



"eu sou pobre pobre pobre



de marre marre marre



eu sou pobre pobre pobre



de marré de si



eu sou rica rica rica



de marré marré marré



eu sou rica rica rica



se marré de si"



Boa! Ensinando desde cedo as desigualdades sociais!

Segue:



"Marcha soldado



cabeça de papel



se não marchar direito



vai preso no quartel"


Mais uma ameaça! Anda na linha seu cabeça oca! Senão vai preso!


Agora, para mim, a mais deprimente tanto pelo tom musical fúnebre quanto pela letra era:

Divulgação

"Terezinha de jesus



de uma queda foi ao chão



acudiram três cavaleiros



todos três chapéu na mão



o primeiro foi seu pai



o segundo seu irmão



o terceiro foi aquele



que Tereza deu a mão"


Digam o que quiserem, mas na minha mente inocente eu só imaginava Tereza a beira da morte, toda ensanguentada enquanto três caras tentavam sem sucesso salva-la! E não me perguntem o por que, mas eu tinha certeza que tinha sido um dos três que causou a sua morte! Uma vez me explicaram que Terezinha desmaiou quando o cara pediu sua mão em casamento... Mas por que isso não está explicadinho? A mente de um nenê não compreende o desmaio.



As famosas cantigas de ninar podem ter sido responsáveis pelas características básicas do brasileiro. Um povo que se sente inferior frente a outras civilizações. Somos amedrontados, ameaçados e encaramos tragédias desde o berço. Somos acostumados desde cedo a levar a culpa por coisas que nem fizemos... E ainda aceitamos calados.

Claro, meus amigos. A gente acaba exagerando um pouco nesses temas. Afinal em todas as sociedades modernas existem essas cantigas. E alguns casos até bem piores. As canções inglesas são tenebrosas e muitas delas explicitam pedofilia e trabalho infantil.

De qualquer forma ainda acredito que esses cantiga exerçam alguma influência na nossa mente.

Se é verdade ou não... Que tal evitar esse tipo de maldade com seus filhos? Existem tantas outras músicas legais para se cantar... Saiba escolher a dedo. Pense no que diz a letra antes de cantar no piloto automático. Quem sabe seu filho não se torne uma criança mais auto confiante e se torne um grande líder?

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Mula sem cabeça

sexta-feira, outubro 02, 2009

Medo de Palhaços






Amigos, posso estar errado. Eventualmente eu estou. Mas duvido que a idéia inicial da criação da figura de um palhaço tenha sido alegrar um criança.

Sejam honestos. Lá está você com seus 3 ou 4 aninhos de vida curtindo sua festinha de aniversário. Talvez não tenha idade suficiente para entender o que acontece, mas percebe que algo bom está rolando. Afinal seus amiguinhos estão lá... Titios, titias, vovôs e vovós...Todos trazendo caixinhas coloridas com brinquedos dentro. Quer dizer, quase todos. Sempre tem aquela tia chata que resolve dar uma roupinha.

A mesa está repleta daqueles docinhos que a mamãe só deixa comer de vez em quando... Parece que hoje está liberado!

Ninguém te força a beber água! Tem refrigerante no copinho!

Eis que a porta abre e ele surge! Aquele ser disforme assustador. Seus pés gigantes e desajeitados parecem que querem esmagar o mundo.

PALHAÇO...................clown's shoes

Suas roupas largas escondem seu corpo inumano.



Luvas ocultam suas mãos... Como será que elas são? Garras?

Mas o pior...Seu rosto! Seu rosto assustador e deformado faz gelar seu coração. Sua boca escancarada está toda lambusada de vermelho... Aquela mesma cor da aguinha que sai do dodói! Será que ele devorou alguém antes de vir para cá? Seu nariz inchado também está da mesma forma. Seus cabelos desgrenhados... Ah, droga! Ele vem pra cima de você!



O choro é inevitável!

E o pior é que ninguém faz nada para te defender daquele ser horrendo. Depois de muito tempo mamãe te tira do colo dele. Não antes de você molhar as calças, claro!

Mesmo não entendendo muito bem da vida, você nota claramente que ele não pertence a mesma espécie que você.

Sejam honestos, amigos. Essa cena parece ser irreal? Quantas vezes vocês presenciaram isso? Claro que sem tanta dramaticidade, mas nunca sabemos o que se passa na cabeça de uma criança de 3 anos. Só quando nós somos essa criança.

Eu mesmo tenho uma foto dessas no meu álbum de infância. Chorando horrores ao lado de um maldito palhaço. Deve estar na casa de meus pais. Quando eu encontrar, coloco aqui!

Com o tempo acostumamos com a presença desse ser tétrico e a coisa flui. Mas até lá passamos por maus bocados.

Acham que eu estou errado? Pois saibam que nem todas as crianças conseguem se livrar desse medo e seguem sua vida adulta com a síndrome chamada "Coulrofobia".

crazyrandompictures15zj4.jpg

O indivíduo que sofre dessa síndrome costuma apresentar ataques de pânico, perda de fôlego, arritimia cardíaca, sudorese e náuseas quando se deparam com uma figura de um palhaço.

Um estudo recente da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, mostrou que a coisa é pior do que parece. As 250 crianças usadas no teste apresentaram medo de palhaço. Devido a esse estudo, o governo britânico até cogitou abolir o uso de figuras de palhaços nas paredes de hospitais públicos.

O vídeo abaixo é uma graça. Uma senhora chamado Cris em pleno tratamento para a cura da Coulrofobia. Vejam o desespero dela frente a imagens de palhaços. A gente ri um bocado, mas tentem se colocar no lugar dela. A coisa não deve ser fácil.




No fundo ser palhaço é uma arte. Como todo comediante, o palhaço é obrigado a sorrir até nas horas mais tristes de sua vida. E ainda precisa convencer para alegrar as pessoas. Palhaços não costumam ganhar muito bem. Conhece pessoalmente algum palhaço rico? A maioria fica presa a circos e limitadas a festinhas de aniversário encarando a platéia mais difícil que existe... As crianças! Os respeito por isso!

De qualquer forma, falem sério... Tem como não ter medo do Bozo?





Curiosidades:



  • Existem alguns filmes que enfocam a Coulrofobia. A obra máxima sem dúvida é a adaptação da literatura de Stephen King chamada "IT - A obra prima do medo" . Além dele podemos citar o trash "Palhaços assassinos". Uma pérola com palhaços assassinos do espaço sideral. Ainda temos o "Palhaço Assassino" que enfoca a história de fugitivos da polícia que se disfarçam de palhaços para continuar cometendo seus crimes. Abaixo o trailer de IT:


  • Palhaços assassinos reais também não são difíceis de encontrar. Em 1978 a polícia de Ilinois, Chicago, fez uma busca na casa de John Waine Gacy Jr. Este era um palhaço amador bastante conhecido e amado no local. As crianças o adoravam. Durante a busca, os policiais sentiram um cheiro desagradável, que foi justificado como sendo um cano de esgoto estourado. Mas quando fizeram a varredura na casa, encontraram os corpos de 29 garotos.

  • John foi condenado a pena de morte e executado em 1994.

  • Antes de morrer, ele fez a piada final: "Nunca deveria ter sido condenado a nada mais sério do que gerir um cemitério sem a devida licença"

  • As fotos abaixo mostram John devidamente fantasiado e a imagem do porão da casa onde foram encontrados os restos mortais das vitimas.

gacy

Gacy's victims, 1978

  • Para os indivíduos que sofrem da coulrofobia uma cena do filme Poltergeist é particularmente assustadora. Durante o ápice do efeito poltergeist na casa, o garoto é atacado pelo palhaço de brinquedo. Para mim, definitivamente, a cena mais assustadora do filme.